«oh! como se me alonga de ano em ano
a peregrinação cansada minha!(...)»
que em tempos de sacrifício caminha
este meu corpo de soldado romano.
«vai-se gastando a idade e cresce o dano
perde-se-me um remédio que inda tinha (...)»
implodo o ponto do meu corpo que já não faz linha
destruindo qualquer altar profano.
«corro após este bem que não se alcança(...)»
por um porto que já não me dá abrigo;
por alguém que para mim já não dança.
«quando ele foge, eu tardo; e na tardança
se os olhos ergo, a ver se inda parece
da vista se me perde e da esperança»
a peregrinação cansada minha!(...)»
que em tempos de sacrifício caminha
este meu corpo de soldado romano.
«vai-se gastando a idade e cresce o dano
perde-se-me um remédio que inda tinha (...)»
implodo o ponto do meu corpo que já não faz linha
destruindo qualquer altar profano.
«corro após este bem que não se alcança(...)»
por um porto que já não me dá abrigo;
por alguém que para mim já não dança.
«quando ele foge, eu tardo; e na tardança
se os olhos ergo, a ver se inda parece
da vista se me perde e da esperança»
com olhos de farol prendo os barcos em mim.
serei abrigo de amarras,
com gosto a sal e aroma de jasmim
camõeseu
ps: perdoa-me a ousadia do uso das tuas palavras
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